O que é resfriamento por imersão e por que é a melhor escolha para o seu Data Center?

A técnica de resfriamento por imersão vem se tornando uma poderosa ferramenta de inovação, quando falamos de qualidade, eficiência e sustentabilidade. Mas do que exatamente ela se trata?  Basicamente, é a prática de submergir componentes de computadores (ou servidores inteiros) em um fluido termicamente condutor e dielétrico (não condutor de eletricidade). Hoje, o resfriamento por imersão é uma tecnologia bem estabelecida em muitos setores de empresas ao redor do mundo, em especial quando se trata de transformadores de alta potência e baterias para veículos elétricos, sendo a forma mais eficiente de proteger termicamente e eletricamente componentes com alta densidade térmica.

Diante do desafio de manter o Data center funcionando de maneira correta e eficiente, muitas empresas tomaram a decisão assertiva de optar pelos equipamentos de resfriamento por imersão. Neste artigo, iremos abordar mais a fundo os benefícios que esta prática proporciona e porque é a escolha certa para o seu Data center!

A construção de um Datacenter inteligente

Através da integração de nossas tecnologias de alta eficiência e sustentáveis, nós possibilitamos a próxima geração de resfriamento e automação para ambientes de alta concentração de dados e energia. Para resolver os próximos desafios do setor, estamos preparados com grandes soluções. 

Quais são os tipos de resfriamento por imersão?

Quando se trata de resfriamento por imersão, podemos dizer que existem dois métodos, chamados de monofásica e bifásica. Com cada um deles possuindo características diferentes, porém, com a mesma finalidade: Preservar a longevidade dos seus equipamentos, diante de problemas como o superaquecimento! Para auxiliar melhor em sua futura escolha, iremos abordar um pouco mais sobre as características de cada uma delas e quais são suas diferenças.

No resfriamento imersivo monofásico o fluido nunca muda de estado, nunca ferve, nem congela, mantendo-se sempre em forma líquida. O resfriamento é bombeado para um trocador de calor, transferindo o calor para um circuito de água mais fria. Essa técnica usa “banhos abertos”, visto que há pouco (ou nenhum) risco do resfriador se evaporar.

No resfriamento bifásico, o fluido de operação ferve e, assim, existe tanto na fase líquida quanto na gasosa. O sistema tira vantagem de um conceito chamado “calor latente”, que é o calor (energia térmica) necessário para a mudança de estado de um fluido. O fluido de operação é resfriado apenas pela ebulição e, dessa forma, permanece no ponto de ebulição (“temperatura de saturação”). A energia é transferida da fonte de calor para o fluido de operação e isso faz com que uma parte dele se transforme em gás. O gás se eleva acima do fluido, onde entra em contato com um condensador que é mais frio do que a temperatura de saturação. Isso faz com que o fluido volte a se condensar em um líquido e caia (chuva) de volta ao reservatório.  

Esse método de resfriamento imersivo exigia “banhos semiabertos”. Isso significa que quando o sistema está em operação, ele fica selado para impedir a evaporação do refrigerante. 

O compromisso com a sustentabilidade

A preocupação com a maneira como os equipamentos de Data center impactam o meio-ambiente, vem se tornado uma pauta cada vez mais relevante, diante de diversas questões sobre o futuro da tecnologia. Os datacenters, por sua vez, precisam repensar a sua estratégia para serem mais eficientes e tornarem a inovação sustentável (a quarta preocupação mais urgente dos datacenters de hoje, em conjunto com a eficiência energética, os custos operacionais e a segurança) não apenas utilizando um belo slogan de marketing, mas se tornando um pilar para sustentar a criação de uma nova geração de datacenters inteligentes.

Há muitos fatores que determinam o consumo de energia de um datacenter que precisam ser levados em consideração. A água é um recurso essencial para quaisquer operações de datacenter, tão importante quanto a eletricidade. Os datacenters podem consumir até milhões de galões de água por dia, com preocupações evidentes e compreensíveis em relação ao impacto do setor sobre o ambiente.

Nos últimos anos, o setor vem tentando resolver o problema energético através de novos métodos. A OTG – Submer desenvolveu uma tecnologia limpa para um futuro sustentável. Com o resfriamento imersivo, os datacenters já podem começar agora a se preparar para a próxima geração de datacenters inteligentes e ecológicos. Graças à essa tecnologia limpa, os datacenters podem ter um impacto menor (ou até positivo) sobre o ambiente, em relação a um datacenter tradicional resfriado a ar, graças a:

1 –  Economia energéticas e hídricas;

2 – O uso da técnica de resfriamento exclusivo (SmartCoolant) 100% seguro para as pessoas e o ambiente e prontamente biodegradável, de acordo com a OECD 301;

3 – A possibilidade de reuso de 95% do calor fornecido pelos servidores, como o aquecimento do prédio que abriga o datacenter ou das áreas circundantes;

4 – Uma menor pegada de carbono.

Por que é uma escolha inteligente? 

De uma perspectiva operacional, o resfriamento imersivo simplifica a construção, o funcionamento e a manutenção do datacenter, graças ao uso de blocos de construção expansíveis nos aspectos da computação e do resfriamento. A combinação de nossa plataforma SmartPod com uma infraestrutura de resfriamento a seco ou adiabático para os circuitos de resfriamento secundário, possibilita infraestruturas com requisitos muito mais simples no circuito de água e que consomem menos energia e recursos do que qualquer outro tipo de infraestrutura de resfriamento. 

De um ponto de vista prático, a implantação é mais rápida e simples. Graças a sua densidade, o resfriamento imersivo oferece ao datacenter a possibilidade de implantação em locais nobres no centro das cidades e de resolver as barreiras de latência, sem impor restrições sobre as altas densidades de chips exigidas pela informática de hoje.

Os benefícios econômicos do resfriamento imersivo incluem números como a redução em até 50% no CAPEX, redução do TCO (custo total de propriedade) do datacenter, zero desperdício de água e, pela primeira vez, abre a possibilidade de reuso do calor do datacenter em um sistema fechado e de perfeita eficiência.

Além disso, a avançada tecnologia de resfriamento imersivo incorporada ao SmartPod permite que os datacenters gerencie melhor o consumo energético e façam economias substanciais:

  • Até 95% dos custos de resfriamento (o que corresponde a cerca de 50% do consumo de eletricidade).
  • Até 50% de economia em despesas operacionais.
  • 25%-40% de economia em despesas de capital (Não há necessidade de piso elevado, sistema de combate a incêndio otimizado, economia em custos com altura do pé direito).
  • Até 85-97% de espaço físico (com o benefício adicional de uma sala de máquinas completamente silenciosa, devido à ausência de ventoinhas).

 Podemos concluir que a técnica de resfriamento por imersão é uma opção extraordinária para solucionar os desafios que o seu datacenter enfrenta no presente, mas também pensando em soluções para problemas futuros! Deseja aplicar esta revolução em sua empresa? Entre em contato com a OTG – Submer e fale com um de nossos consultores! 

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